Transparência é o Novo Luxo no Mercado Financeiro

Descubra por que transparência é o novo luxo no mercado financeiro e como modelos mais justos podem melhorar seus investimentos e reduzir seus custos.

O mercado financeiro se aproveita da sua ignorância – todos os dias

Investidores e até profissionais do mercado são enganados continuamente.

Não necessariamente por má-fé, mas por um sistema construído sobre incentivos desalinhados.

O mercado vende uma complexidade que não deveria existir.

E você paga o preço: com tempo, dinheiro e falta de conhecimento.

A escolha não é técnica. É motivada por incentivos.

Na Europa, consultores que adotam o modelo de fee fixo alocam, em média, 70% do patrimônio dos clientes em fundos passivos e ETFs de baixo custo.

No Brasil, o modelo comissionado ainda domina – e isso distorce completamente o comportamento de quem orienta o investidor.

Nos Estados Unidos, clientes que pagam fee fixo arcam com um custo total menor na carteira:

  • • 1,52% ao ano no modelo de fee fixo
  • • 2,25% ao ano no modelo comissionado

(Fonte: Morningstar, Global Investor Experience 2022)

O Brasil está atrasado. Mas há sinais de mudança.

Lá fora, transparência e eficiência são regra.

Aqui, ainda são exceção. Mesmo assim, o cenário começa a mudar:

  • O número de ETFs listados na B3 passou de 26 em 2020 para 109 em 2024
  • O volume sob gestão em ETFs ultrapassou R$ 50 bilhões em 2024
  • A categoria de fundos passivos foi a que mais cresceu em captação líquida em 2023
  • O número de consultores autônomos cresceu 45% entre 2019 e 2025
  • Mais de 70% dos assessores ainda são remunerados exclusivamente por comissão

Apesar do avanço, ainda é um oceano de conflito de interesses.

O investidor brasileiro ainda não compara.

  • Apenas 39,9% dos investidores comparam custos antes de investir
  • Apenas 32,1% buscam informação independente

(Fonte: ANBIMA, Raio-X do Investidor Brasileiro 2023)

E mais: mais da metade dos brasileiros não sabe dizer quanto paga de taxa total em seus investimentos.

Ou seja, paga, mas não percebe – e o mercado agradece.

E a transparência? Ainda tímida, mesmo com a CVM 175.

A nova regulação trouxe mais clareza sobre distribuição, classes de cotas e conflitos de interesse – mas a forma como os profissionais são remunerados continua impactando diretamente as recomendações.

A diferença entre independência e interesse comercial ainda passa despercebida por muitos.

O futuro pode ser fee fixo. Mas por aqui, ainda é novidade.

Modelos mais transparentes estão ganhando espaço.

A remuneração alinhada com o cliente, não com o produto, é uma tendência mundial.

No Brasil, o investidor ainda precisa ser educado, informado e protegido.

Mais alternativas estão surgindo – e quem entende o jogo, começa a se beneficiar.

Tem interesse em investir com clareza, entender o que está por trás das recomendações e fugir das armadilhas da indústria, o trabalho de um Family Office independente pode ser um primeiro passo. Entre em contato conosco.

Até a próxima edição.

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